sábado, 29 de novembro de 2008

' Roda mundo

O mundo é realmente inconstante, algo que vive em constante mudança seja ela de estação, de hábitos, ou de sentimentos.
Aquilo que nossos avôs curtiam na nossa idade, hoje já não existe mais ou viraram démodé, sem graça, brega ou antiquado. As coisas que mais incomodavam aos nossos pais, em relação aos nossos avós, são as coisas que hoje eles fazem e que nos incomodam demais. As besteiras que nós fazemos hoje, serão a que repreenderemos em nossos filhos. Das roupas que nossos avós usavam, algumas delas voltaram a ser super fashion e as que nós usávamos na infância, viraram simplesmente cafona.
As músicas se eternizam por momentos. Até mesmo aquelas que ouvimos uma vez e definimos como ridícula – lembrem de ‘vai ralando na boquinha da garrafa’ – e que uma vez fora da moda, juramos não cantar tal coisa. E anos depois encontramos uma música tão ridícula quanto aquela e nos vemos cantando e dançando animadamente – ‘ado, a-ado, cada um no seu quadrado’ . As músicas de letras afetuosas, hoje são julgadas bregas e melosas. O funk tomou a ‘pista’, embala momentos e todos sabem pelo menos um pedaçinho de qualquer música. Por outro lado temos jovens ouvindo Caetano e Elis Regina e temos vovôs e vovós cantando ‘ prostituto de carteira assinada e tudo’.
Os jovens que eram revolucionários, hoje estão acomodados com os problemas sociais e acham onda fumar e beber até cair. Tendo como revolução ser rebelde.
Mas em meio a tudo isso, a toda essa inconstância, a esse vai-e-vem, uma coisa permanece intacta, constante e inevitável, o amor. Sejam por pessoas, animais, objetos, valores. Em meio a todo o caos, simplesmente amamos por amar!


Postada ao som de : O que é o Amor - Maria Rita

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A vida é mesmo engraçada. Tem horas que queremos uma coisa, tem horas que não sabemos o que queremos, mas do jeito que está não está agradando. Às vezes até sabemos o que nos incomoda, mas tem vezes que não sabemos. E só vamos perceber o quanto gostávamos daquela vida quando a perdemos. E infelizmente, por alguma razão, só damos valor nessas situações, quando estamos ameaçados a perder ou quando perdemos. Definitivamente, nossos ditados populares dizem muito – e nas situações mais desagradáveis.
O valor de certas coisas/pessoas que nos rodeiam, quase sempre são esquecidas e trocadas pelas nossas escolhas na vida, pelas nossas emoções, pelos nossos caprichos e pelos nossos impulsos. Mas quando nos damos falta, ou quando vemos que podem nos deixar, ou até mesmo quando colocamos nossa cabeça no lugar, seu valor triplica e se perdido, pode nos custar caro.
Em alguns casos, a saudade é um preço que pagamos por alguém que está longe ou nos deixou. Aí vemos o quanto precisamos daquela pessoa ao nosso lado. Quando erramos e perdemos a credibilidade com tal pessoa, vemos o quanto erramos jogando tudo pro alto, por apenas alguns minutos. Até mesmo quando erram com a gente, vemos o quanto podíamos ter dado mais valor a quem errou conosco – isso mesmo -, quem sabe o errado não teria pensado um pouco mais antes de cometer o erro.
Mas também não podemos deixar de falar o quanto valorizamos coisas/pessoas que definitivamente não merecem nem uma lágrima e que quando erram, enxergamos o quanto perdemos o nosso tempo.
E nessas situações, vemos que sempre podemos repensar nos erros – nossos e alheios -, desculpar e reconquistar. Nunca é tarde pra agarrarmos com força – leia-se reconquistar e corrigir – nossas ‘preciosidades’. E no caso de verdadeiros amigos, ou seja lá a afinidade pessoal, nunca é tarde para ajustar os pontos, perdoarmos, lembrarmos que todos erram e dizer o quanto o amamos. Cada um com seu valor!