quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Me aturar já deve ser difícil, na Tpm então, nem se fale...

Nesse momento é que minhas "inseguranças" aumentam, meus nervos ficam a flor da pele, meus medos aparecem, minhas paranóias aumentam, minha carência grita: "Por favor me entendam, não se estressem comigo".

É o momento que entro em conflito comigo mesma, e pergunto se tudo é tão tudo que não haja uma falha. Até a minha maior felicidade, pode se tornar uma questão.

É o momento que nem eu mesma me aguento. Se tu me aguenta sem estresses, nossa, merecerás uma medalha de honra ao mérito, rs

Só peço que não afaste-se, nem mude. Me entenda, me abrace, me faça um carinho, me faça rir de verdade, me elogie, me faça sentir útil e querida, me ame. Logo eu volto ao normal, e sem morder ninguém, rs.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Definições, Lembranças e Passeios

Vida é falta de definição” uma das últimas falas da Lilía Cabral no filme Divã. E ela realmente está certa. Não existe definição para esse longo/curto espaço de tempo. Espaço de tempo, cheio de sentimentos, de dúvidas, de momentos e vazio de certezas e prévias. Tudo pode mudar a qualquer momento. Tornamos a palavra sempre em pontos, quando sabemos que nada é pra sempre.
Às vezes eu penso que se soubéssemos o melhor para nós, nossa vida sem definição seria muito menos cheia de altos e baixos, com menos sofrimentos. Mas quem disse que seria interessante? São nos altos e baixos que choramos, sorrimos, nos apaixonamos, odiamos, pensamos, sentimos.
Quando vejo filmes que terminam com um ‘e foram felizes para sempre’, eu acho que os personagens morreram. Não é possível que depois dos créditos nunca tenha tido uma briga, não tenha corrido uma lágrima de tristeza, um outro alguém, uma insegurança. Ninguém é feliz pra sempre, muito menos 100% feliz.
Se fossemos sempre felizes, não teria graça nenhuma viver. Não digo que gosto de sofrer, mas adoro saber que o destino me reserva altas surpresas logo ali na frente.
E quando rola o ‘pra sempre’ eu acredito. Mas quando acaba, eu não desacredito. Apenas acho que é uma nova etapa, uma nova fase. O final nesse caso se torna o novo início.
Tudo na vida é imprevisível, menos as lembranças. Lembranças essas que se tornam a definição de cada vida. Cada um com as suas lembranças, com o seu ‘pra sempre’, com suas definições. Definições que nós mesmos nunca encontraremos. Desculpa mas eu vim pra viver tudo e sentir tudo detalhadamente, não vim a passeio. E você a que veio?

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um momento só seu

É impressionante como nossa mente funciona o tempo inteiro. Quando dormimos, sonhamos. Quando achamos não pensar em nada, estamos pensando no porque de não estarmos pensando em algo (?).
Complexo né? Mas quem disse que seria fácil?
Ouvimos uma música chiclete – do tipo ‘Madureira’ – e essa se aloja em nossos pensamentos. Nossas interpretações dos fatos também persistem em nos “assombrar”.Nossas reflexões tornam o momento em um momento só nosso. Para muito é a única hora de relaxamento, para outros esse tempo até se excede. E quando ele se excede aja coração. É difícil se organizar.

Nunca descansamos dos nossos pensamentos, muito menos tiramos férias deles. Eles estão sempre ali conosco independente se estão certos ou errados. Mas como seriamos se não estivessem sempre conosco?

Sempre quis saber como seria não pensar, não agir com a razão. Mas aí viria o coração, e esse começaria a fazer um monte de besteiras.Outra coisa que eu sempre quis entender. Porque nosso coração só faz besteiras? E por quem deveríamos ser guiadas? O coração ou a razão?



"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
Fernando Pessoa

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Esperando .. um título

Esperar. Esperamos a hora do almoço, esperamos um ônibus, esperamos momentos importantes, esperamos fatos, esperamos ligações, esperamos ...

Esperamos aquele programa, esperamos aquela pessoa, esperamos até mesmo o inesperado. Mas não deixamos nunca de esperar. Estamos sempre esperando, até a morte nós estamos esperando.

Esperar, ação que nos torna até mais impacientes. As horas não passam, os ponteiros do relógio parecem não girar. As coisas parecem não avançar e nem regredir, parecem estáticas.

Esperar. Eterno exercício de paciência e até mesmo de curiosidade. Mesmo quando não agüentamos mais esperar, esperamos um final, uma resposta, uma atitude.

Bom nesse exato momento eu espero duas coisas. O sono chegar, e um bom final para esse texto. É, mas pelo visto, se você esperava algo melhor que isso, te desapontei, o sono chegou primeiro!

*

E a pergunta que não quer calar: As pessoas nascem aleatórias ou vão se tornando assim ao longo do tempo?

terça-feira, 26 de maio de 2009


Medo. Na vida enfrentamos muitos medos. Eu por exemplo, não me considero uma pessoa medrosa, mas tenho muitos medos.
Temos medos abstratos, medos verídicos e medos fictícios. Posso enumerar meus medos, dentre essas categorias.
Existem medos que não podem ser abolidos de nós, mas existem outros que deixam de ser medo e se tornam fantasmas nas nossas cabeças. Existe também o medo que já foi vencido, que deixou de ser medo, e passou para conquista. E existe aquele medo, para o qual formulamos um antídoto. O meu medo de quebrar a cara em algumas situações, já não me vence mais, criei antídoto. Se eu me ferrar, me ferrei. Pelo menos tentei.
Nossos medos fazem parte de nós, mas não podem impedir nossos sonhos, nem de seguirmos em frente. Um dia o vencemos, ou eles viram fantasmas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Não sei quem foi que disse que pra se estar triste, temos que chorar, ou que pra se estar feliz, devemos sorrir a todo instante. Pra se entender de relacionamentos, você já tenha que ter passado por um, ou que pra se deixar rolar, tenha que saber o que fazer adiante.
Ser romântica não significa pensar e sentir como mulher. Posso pensar como homem e sentir como mulher, e ainda assim ser romântica.
Admito que já chorei vendo desenhos animados, vendo filmes românticos, e que odeio filmes de terror, suspense e afins. O que pode me tornar mulézinha, mesmo eu não sendo tão romântica em alguns momentos, preferindo a praticidade masculina (?).

Me sinto estranha vendo um filme, que eu sempre chorei, e dessa única vez não chorar, me sinto estranha não sabendo o que fazer, me sinto estranha. Mas ainda me sinto mulherzinha, me sinto romântica. Sinto a carência, e os friozinhos na barriga.
Prefiro fingir que passou – e fazer passar -, do que ‘sofrer’, caso algo dê errado. Prefiro não me prender, caso dê errado. Prefiro passar de escrota, caso dê errado. Prefiro ser prática, caso dê errado, porque depois, o lado mulherzinha ataca e tudo se ferra.

Lendo o livro Divã – livro de mulherzinha, da Martha Medeiros - achei uma ótima passagem que pode me definir:

‘ Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça pra eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para gatos. (...)
Tenho um cérebro masculino,como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei aonde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se’


Acho que não preciso dizer mais nada, só organizar os desenhos do Sr. Pintor, continuar com a praticidade e esperar o homenzinho fantasiado de príncipe.

*

Achei esse vídeo tão bonitinho - tudo bem que já virou clássico no You tube.
Vale a pena ver.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pretinhos (nada) básicos


Abra um armário - seja ele feminino ou masculino -, repare na quantidade de cores, na variedade. Mas não deixe de reparar que dentre essa variedade, existem vários modelitos pretos, os chamados 'pretinhos básicos'.

Agora quando chegar numa festa - principalmente as festas mais formais -, repare a quantidade de vestidos, ternos, blusas, saias e calças pretas que estarão nos modelitos. Nos desfiles de moda e nas coleções, a cor que nunca sai de moda, a que combina com tudo.
Sempre é o velho e bom pretinho básico.

Acredito na filosofia do pretinho básico. Dos pés a cabeça, passando até mesmo, pelo acompanhante.

E viva o pretinho básico!!

*
Terminei de ler 'Divã' , livro PERFEITO . falta agora ver o filme ..

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Sr. Pintor

Okay, não sou a pessoa mais decidida do meu seleto grupo de amigos, mas também não sou a mais indecisa – ou sou? Também não sou a mais simpática – isso é certo, e de longe. Não sou a mais frágil, mas também não sou a mais Fiona. Não sou a mais resolvida, nem a mais (in)dependente. Mas com certeza sou a que menos é mais (?).

Tenho desenhos mentais de tudo o que quero e tudo o que não quero, e tenho aquele rascunho mental do que eu acho que não quero. Volta e meia esses desenhos se embaralham – e embaralham legal-, e eu já não sei mais o que eu quero.
Tem desenhos que estão comigo, têm outros que eu já descartei e apaguei, tem outros desenhos que guardo num arquivo e de vez em quando eles vêm me assombrar – geralmente, esses que embaralham tudo – e tem os desenhos chamados de inúteis que um dia ainda lhe confundirá tudo ou lhe servirá, e ainda tenho algumas cópias, essas eu exponho na minha galeria e falam tudo sobre mim.

‘Ei, Sr. pintor, será que dá pra desenhar mais claramente?’

É acho que não ta dando, acho que ele não ta me ouvindo direito. Ultimamente, deu pra fazer só desenhos abstratos. Confesso que não estou entendendo nada – nem mesmo esse texto -, não sei quais prestam, nem os que vão direto para o arquivo, e sinceramente não vejo algum pra ser exposto. Ta tudo temporariamente – ou não – no lixo. Creio que more um Monet na minha caixa cefálica – ou seria um bebê tentando pintar com giz de cera no maternal?


Só peço uma coisa pra esse meu querido habitante cefálico: ‘Ei, Sr. Pintor, pode ser mais claro? A lixeira já está ficando entupida’
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Salve São Jorge !

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Crônicas, filmes, livros ...


Confesso que sou apaixonada pela colunista Martha Medeiros, e confesso também que a coluna dela é a primeira coisa que eu leio no jornal de domingo (sim, eu leio jornal). Coluna essa que não só aborda assuntos ‘mulherzinhas’. A cada coluna, um assunto e cada assunto mais admiração. E todo mundo que já leu, gostou. Crônica de primeira mesmo.
E pra ajudar descobri livros dela (embora não consiga baixar nenhum ¬¬), e sendo que um deles virou peça de teatro, e agora filme, Divã com a Lília Cabral.
O filme ainda nem lançou, e eu já to perturbando minhas amigas, dizendo que é bom. Acho que é o lance de ela misturar no filme: as crônicas da deusa grega, o Gianecchini, o Cauã Reymond, e o tiozão pegador, Zé Mayer... Fora todo o lance de ela fazer terapia, estar ligada ao meu novo lado psicóloga que tudo que seja ligado e interligado a área psíquica, esteja me interessando muito ultimamente.

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Então queria deixar aqui o pedido para as pessoas que tenham esse livro, me emprestarem (com volta, eu prometo!), ou então pessoas que saibam aonde baixar... hahahaha
E o outro pedido é que quem não tiver nada pra fazer, dá um pulo no cinema e veja o filme. As meninas não se arrependerão e os meninos entenderão pelo menos um pouquinho das mulheres – coisa que nem é tão difícil assim.

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Ok então, ‘ficadica’ e fica a crônica.

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O amor que a vida traz

Você gostaria de ter um amor que fosse estável, divertido e fácil. O objeto desse amor nem precisaria ser muito bonito, nem rico. Uma pessoa bacana, que te adorasse e fosse parceira já estaria mais do que bom. Você quer um amor assim. É pedir muito? Ora, você está sendo até modesto.
O problema é que todos imaginam um amor a seu modo, um amor cheio de pré-requisitos. Ao analisar o currículo do candidato, alguns itens de fábrica não podem faltar. O seu amor tem que gostar um pouco de cinema, nem que seja pra assistir em casa, no DVD. E seria bom que gostasse dos seus amigos. E precisa ter um emprego seguro. Bom humor, sim, bom humor não pode faltar. Não é querer demais, é? Ninguém está pedindo um piloto de Fórmula 1 ou uma capa da "Playboy". Basta um amor desses fabricados em série, não pode ser tão impossível.
Aí a vida bate à sua porta e entrega um amor que não tem nada a ver com o que você queria. Será que se enganou de endereço? Não. Está tudo certinho, confira o protocolo. Esse é o amor que lhe cabe. É seu. Se não gostar, pode colocar no lixo, pode passar adiante, faça o que quiser. A entrega está feita, assine aqui, adeus.
E agora você está aí, com esse amor que não estava nos planos. Um amor que não é a sua cara, que não lembra em nada o amor solicitado. E, por isso mesmo, um amor que deixa você em pânico e em êxtase. Tudo diferente do que você um dia supôs, um amor que te perturba e te exige, que não aceita as regras que você estipulou. Um amor que a cada manhã faz você pensar que de hoje não passa, mas a noite chega e esse amor perdura, um amor movido por discussões que você não esperava enfrentar e por beijos para os quais nem imaginava ter tanto fôlego.
Um amor errado como aqueles que dizem que devemos aproveitar enquanto não encontramos o certo, e o certo era aquele outro que você havia encomendado, mas a vida, que é péssima e atender pedidos, lhe trouxe esse e conforme-se, saboreie esse presente, esse suspense, esse nonsense, esse amor que você desconfia que nem lhe pertence. Aquele amor em formato de coração, amor com licor, amor de caixinha, não apareceu. Olhe pra você vivendo esse amor a granel, esse amor escarcéu, não era bem isso que você desejava, mas é o amor que lhe foi destinado, o amor que começou por telefone, o amor que começou pela internet, que esbarrou em você no elevador, o amor que era pra não vingar e virou compromisso, olha você tendo que explicar o que não se explica, você nunca havia se dado conta de que amor não se pede, não especifica, não se experimenta em loja - ah, este me serviu direitinho!
Aquele amor discretinho por você sonhado vai parar na porta de alguém para o qual um amor discretinho costuma ser desprezado, repare em como a vida é astuciosa. Assim são as entregas de amor, todas como se viessem num caminhão da sorte, uma promoção de domingo, um prêmio buzinando lá fora, mesmo você nunca tendo apostado. Aquele amor que você encomendou não veio, parabéns! Aproveite o que lhe foi entregue por sorteio.


Martha Medeiros, Jornal O Globo, em 12/04/09

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Chegou a hora de crescer (?)

Março se foi, os 19 chegaram. E vejo que com eles a maturidade também chega. Chegou a hora de crescer, não crescer verticalmente, e muito menos horizontalmente. Chegou a hora de crescer mentalmente, objetivamente. A hora de amadurecer de verdade.
Incrivelmente tenho “pensado” nessas coisas, desde que fiz aniversário. E vejo que não sou a única crescendo por aqui. Acho que deu o estalo em muita gente. No meu caso, foi o peso do ‘umpontonove’, que vai se tornar DOISpontozero, e isso de uma forma ou outra, faz pensar, e te faz reparar no seu amadurecimento. No caso alheio, eu não sei o que foi, mas sei que o estalo também veio e crescemos sem ver.
Daqueles moleques infantis que eu estudei, muitos amadureceram – e de longe, lembram como eram antigamente – e os outros um dia ouvirão o estalo. As sessões nostálgicas ultimamente têm servido para ver as diferenças, que eu nunca imaginaria ver. Falamos do passado, falamos do futuro, corremos atrás do futuro, olhando adiante dele. E não mais esquecemos o amanhã.
E acho que estamos pra sempre amadurecendo. Até mesmo as pessoas que nunca imaginaríamos, um dia crescem. Deixamos as crianças, os adolescentes que existem em nós guardados, e nos tornamos alguém – ou pelo menos achamos isso.

“Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência.”

Martha Medeiros (Colunista Deusa Grega)

terça-feira, 17 de março de 2009

O momento se torna mágico

Olha-se daqui, se olha dali. Timidez daqui, timidez dali. Troca de msn, conversas sem nexo. Sonhando com os anjos, coisas impossíveis.
Beleza nem sempre só física, fofuras aonde nem sempre há. Expectativas de encontros, vergonha nos sorrisos. Amigos em comum, olhares brilhantes. Músicas apaixonadas, frases bonitas.
Histórias detalhadas de momentos nem tão importantes, mas que naquele momento foi mágico. Pensamentos avoados, corações acelerados. Esperanças, desencontros.

Momento cheio de qualidades e defeitos escassos. Repetição de pequenas histórias e de assuntos, entre amigos (as). Corpo gélido na aproximação. Coração apertado e fora do lugar por alguns momentos.
Quem nunca se sentiu assim?
Dependendo do momento, as respostas ficam no sorriso escangalhado e fácil, no pensamento ausente, no olho brilhante, nas expectativas alheias.
O início das histórias sempre se torna arrepiante, e pode começar com apenas uma troca de olhares. Momentos mágicos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009


'O carnaval do Rio é o carnaval da beleza.
E, diferente do que os críticos gostam de dizer, um ano nunca é igual ao que passou.'
Caetano Veloso

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Como diz aquela música, todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite. Mas acho que ninguém - se tratando de pessoas que não são do meu ciclo de amizade - espera encontrar malucos no seu caminho. Ainda mais no metrô né !?
Pois é, a qualquer lugar que eu vou, eu espero encontrar malucos, pois estou me especializando na arte de ser para raio de maluco. E eis que sábado indo para o aniversário de uma amiga no Leblon , estou eu no metrô e fui usufruir da educação que minha mãe me deu e fui me levantar para um simples e fofo velhinho se sentar, quando ele vira pra mim e fala:
' Não minha filha, não precisa não. Eu não me sento, pq eu sou professor de história e pedagogo. Tenho que sempre estar de olho nos meus alunos ' (?)
E com a minha simples pergunta , ele desenrolou uma aula de história, ou melhor, uma aula de Tiradentes - curiosamente, nosso professor não tinha dentes - e de aleatoriedades. Sendo que perguntamos qual era o seu destino. E ele respondeu que era a Pavuna, sendo que estavamos na Glória em direção a Copacabana .

E assim, começamos a noite . Como para raios de velhinhos fofo maluco.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

' Opções de janeiro '

Odeio início de ano, assim como odeio início de festa. Estão todos sem mostrar à que veio, tudo está no esquenta – tipo vulcão, pronto pra explodir. Pra mim, o ano novo começa no Carnaval, deixando pra depois do Monobloco – sim, meu carnaval só termina no domingo – as pendências e as resoluções do tal ano novo.
Ano novo esse que tem janeiro como um mês, no mínimo, estranho. Finais de semana quase sem muitas opções de boas, pois muitos estão viajando, e quando vamos à boa – ou nem tão boa assim – nos deparamos com um lugar cheio, imensas filas, tirando o calor. Ae eu me pergunto: ‘O que aconteceu com os muitos que estavam viajando?’
E enfim, se você resolve viajar, qualquer que seja o destino, você encontra uma cidade lotada – desde que não sejam sempre as mesmas pessoas, e seja longe de casa, tudo bem -, aquela praia linda, lotada de farofeiros. Se resolve ficar em casa curtindo uma fossa, e o calor insuportável.
To parecendo uma velha ranzinza e resmungona né?!Pois bem, darei a minha opinião dentre as três melhores acima. Ficar em casa vendo filme – precisando de dicas, tenho várias – pode ser uma boa, mas pra quem chora, se derrete, não é a boa, nos prende a pequenos detalhes do ano em que já se foi, 2008. Sair para as baladas de fim de semana – durante a semana – também pode ser a boa se não encontrássemos tantas pessoas conhecidas e nos desgastássemos à toa. Sem dúvidas a melhor opção é viajar. Viaje, se divirta, pegue um sol, ria de todos, pague mico envolto de desconhecidos e nem ligue, brinque feito criança. E quando voltar se sentirá renovado.
Seguindo a minha própria dica, estou indo me renovar, rir dos outros, ir pra praia e ficar lá até dar vontade, andar a cidade inteira e nem perceber e cansar. To indo pro meu paraíso, quem não conhece deveria ir, quem conhece sabe. Arraial é o paraíso.
E quando voltar fico no aguardo do Carnaval. Esperando o real início de 2009.

Ouvindo: Jota Quest – As dores do mundo