terça-feira, 12 de maio de 2009

Não sei quem foi que disse que pra se estar triste, temos que chorar, ou que pra se estar feliz, devemos sorrir a todo instante. Pra se entender de relacionamentos, você já tenha que ter passado por um, ou que pra se deixar rolar, tenha que saber o que fazer adiante.
Ser romântica não significa pensar e sentir como mulher. Posso pensar como homem e sentir como mulher, e ainda assim ser romântica.
Admito que já chorei vendo desenhos animados, vendo filmes românticos, e que odeio filmes de terror, suspense e afins. O que pode me tornar mulézinha, mesmo eu não sendo tão romântica em alguns momentos, preferindo a praticidade masculina (?).

Me sinto estranha vendo um filme, que eu sempre chorei, e dessa única vez não chorar, me sinto estranha não sabendo o que fazer, me sinto estranha. Mas ainda me sinto mulherzinha, me sinto romântica. Sinto a carência, e os friozinhos na barriga.
Prefiro fingir que passou – e fazer passar -, do que ‘sofrer’, caso algo dê errado. Prefiro não me prender, caso dê errado. Prefiro passar de escrota, caso dê errado. Prefiro ser prática, caso dê errado, porque depois, o lado mulherzinha ataca e tudo se ferra.

Lendo o livro Divã – livro de mulherzinha, da Martha Medeiros - achei uma ótima passagem que pode me definir:

‘ Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça pra eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para gatos. (...)
Tenho um cérebro masculino,como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei aonde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se’


Acho que não preciso dizer mais nada, só organizar os desenhos do Sr. Pintor, continuar com a praticidade e esperar o homenzinho fantasiado de príncipe.

*

Achei esse vídeo tão bonitinho - tudo bem que já virou clássico no You tube.
Vale a pena ver.

4 comentários:

Marii Duarte disse...

Aiii, sentimentos!! Não sei falar deles... mal cosigo expressa-los. Vou no mais prático, corto pela raiz, não me entrego ao coração... na verdade não o coloco nunca em primeiro lugar. Então pra uma pessoa assim, é dificil expressar algo tão sentimental... eu gostaria de chorar após uma decepção, de saber falar de sentimento.

Enfim a gente smp é o que é...

beiijos

Anônimo disse...

'Prefiro ser prática, caso dê errado, porque depois, o lado mulherzinha ataca e tudo se ferra.'
E o problema de 'sentir', de se entregar está TODO aí.
Ninguém está livre de se apaixonar de repente, de sofrer por essa paixão, ou de ser feliz com ela. Nada nessa vida é certo, e se fosse certo não se chamaria 'vida'.

Gostou do vídeo?! Lindo mesmo, né?!

;*

Marcella disse...

Tem horas que as lágrimas secam e a gente precisava ficar um tempo sem esse sentimento de "mulherzinha" para elas serem repostas no nosso coração.
Sentimento é dificl de ser definin, ainda mais em horas que a gente nao sabe qual é o melhor a ser exposto.
O certo é esperar pra vê, que o tempo cura tudo.

Eu te amo minha nega ;)

Flávia disse...

É meu bem, sei como é., ter de ser mais macho q mto homem pq a vida precisou q eu fosse assim. Mas acontece q vez ou outra vale a pena ser mulherzinha, e ser frágil, e ser boba.. uma frase que eu gosto mto é: "SE A MULHER SOUBESSE Q A SUA FORÇA ESTÁ NA SUA FRAGILIDADE JÁ TERIA DOMINADO O MUNDO" há coisas fantásticas na praticidade masculina,que eu nunca vou deixar de usar. Mas tem uma certa magia, um certo feitiço em saber ser mulher. Então, q saibamos usar o melhor dos dois lados quando melhor nos convir =)