terça-feira, 26 de maio de 2009


Medo. Na vida enfrentamos muitos medos. Eu por exemplo, não me considero uma pessoa medrosa, mas tenho muitos medos.
Temos medos abstratos, medos verídicos e medos fictícios. Posso enumerar meus medos, dentre essas categorias.
Existem medos que não podem ser abolidos de nós, mas existem outros que deixam de ser medo e se tornam fantasmas nas nossas cabeças. Existe também o medo que já foi vencido, que deixou de ser medo, e passou para conquista. E existe aquele medo, para o qual formulamos um antídoto. O meu medo de quebrar a cara em algumas situações, já não me vence mais, criei antídoto. Se eu me ferrar, me ferrei. Pelo menos tentei.
Nossos medos fazem parte de nós, mas não podem impedir nossos sonhos, nem de seguirmos em frente. Um dia o vencemos, ou eles viram fantasmas.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Não sei quem foi que disse que pra se estar triste, temos que chorar, ou que pra se estar feliz, devemos sorrir a todo instante. Pra se entender de relacionamentos, você já tenha que ter passado por um, ou que pra se deixar rolar, tenha que saber o que fazer adiante.
Ser romântica não significa pensar e sentir como mulher. Posso pensar como homem e sentir como mulher, e ainda assim ser romântica.
Admito que já chorei vendo desenhos animados, vendo filmes românticos, e que odeio filmes de terror, suspense e afins. O que pode me tornar mulézinha, mesmo eu não sendo tão romântica em alguns momentos, preferindo a praticidade masculina (?).

Me sinto estranha vendo um filme, que eu sempre chorei, e dessa única vez não chorar, me sinto estranha não sabendo o que fazer, me sinto estranha. Mas ainda me sinto mulherzinha, me sinto romântica. Sinto a carência, e os friozinhos na barriga.
Prefiro fingir que passou – e fazer passar -, do que ‘sofrer’, caso algo dê errado. Prefiro não me prender, caso dê errado. Prefiro passar de escrota, caso dê errado. Prefiro ser prática, caso dê errado, porque depois, o lado mulherzinha ataca e tudo se ferra.

Lendo o livro Divã – livro de mulherzinha, da Martha Medeiros - achei uma ótima passagem que pode me definir:

‘ Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça pra eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para gatos. (...)
Tenho um cérebro masculino,como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, me deixa com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz eu dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei aonde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta me segurar pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se’


Acho que não preciso dizer mais nada, só organizar os desenhos do Sr. Pintor, continuar com a praticidade e esperar o homenzinho fantasiado de príncipe.

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Achei esse vídeo tão bonitinho - tudo bem que já virou clássico no You tube.
Vale a pena ver.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Pretinhos (nada) básicos


Abra um armário - seja ele feminino ou masculino -, repare na quantidade de cores, na variedade. Mas não deixe de reparar que dentre essa variedade, existem vários modelitos pretos, os chamados 'pretinhos básicos'.

Agora quando chegar numa festa - principalmente as festas mais formais -, repare a quantidade de vestidos, ternos, blusas, saias e calças pretas que estarão nos modelitos. Nos desfiles de moda e nas coleções, a cor que nunca sai de moda, a que combina com tudo.
Sempre é o velho e bom pretinho básico.

Acredito na filosofia do pretinho básico. Dos pés a cabeça, passando até mesmo, pelo acompanhante.

E viva o pretinho básico!!

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Terminei de ler 'Divã' , livro PERFEITO . falta agora ver o filme ..